Monster Hunter Wilds, anunciado em dezembro de 2023 durante o The Game Awards, gerou hype instantâneo, pois seu antecessor, Monster Hunter World, é atualmente o jogo mais vendido da Capcom, com aproximadamente 23 milhões de cópias vendidas. Com seu lançamento em 28 de fevereiro de 2025, Monster Hunter Wilds atingiu um novo recorde para a Capcom, vendendo 8 milhões de cópias em apenas três dias e alcançando um pico de 1 milhão de jogadores em seu lançamento.

Monster Hunter Wilds na visão de um novo jogador:
Eu nunca fui fã de Monster Hunter, nunca zerei nenhum jogo da franquia. Joguei Monster Hunter World, mas enjoei, e mesmo assim não posso negar que o jogo era divertido. O que me chamou a atenção foi justamente a proposta do jogo: caçar monstros gigantes. Como um bom fã de Soulslike, a coisa que eu mais gosto são as lutas contra esses monstros, e, sem dúvidas, Monster Hunter faz isso de forma primorosa.
Quando vi o anúncio de Monster Hunter Wilds, automaticamente pensei: “Esse jogo parece incrível!” E, quando comecei a jogar, percebi que estava certo. Todas as lutas são incríveis, com monstros melhores um do que o outro. Cada batalha tem sua própria personalidade, e você tem a liberdade de lutar como quiser, com uma variedade impressionante de armas, cada uma com seu próprio estilo de jogo e habilidades únicas.
Não posso negar que estou me divertindo muito caçando monstros, mas há algo que me desanima: a história.
A trama gira em torno de Nata, um garoto encontrado no deserto e único sobrevivente de uma tribo desconhecida chamada Os Protetores. No início do jogo, vemos sua tribo ser atacada pelo Espectro Branco, um monstro considerado uma lenda. Após esses acontecimentos, nosso personagem, chamado Caçador ou Caçadora, é contratado para encontrar o Espectro Branco e descobrir o que realmente aconteceu com a tribo de Nata.

Essa é a premissa da história: simples, mas totalmente desinteressante, pelo simples fato de que caçar monstros é muito mais divertido. No meu caso, toda vez que a história começa, não consigo me importar, porque só quero continuar caçando monstros, upando meu personagem, melhorando minhas armas e armaduras. É isso que me chama a atenção em Monster Hunter Wilds e me faz querer continuar jogando.
Certo, o principal ponto negativo, na minha visão, realmente é a história, mas, em questões técnicas, o jogo é simplesmente sensacional. Nem mesmo as quedas de frames ou os delays de renderização me fazem deixar de gostar do jogo. As expressões faciais dos personagens, tanto nas cutscenes quanto durante o jogo, são maravilhosas — a Capcom simplesmente faz milagres com a RE Engine.
O criador de personagens permite criar avatares incríveis e detalhados… ou completamente bizarros, por que não?

Monster Hunter Wilds com certeza é um jogo extremamente divertido e que vale a pena ser jogado. No entanto, sua história é muito desinteressante. Por outro lado, há alguns personagens legais, como Alma e seu Amigato, que sempre te acompanham durante as missões. Mas, mesmo com personagens interessantes na história, isso não é suficiente para me fazer parar de pensar em caçar mais e mais monstros gigantes e me tornar cada vez mais forte — até porque esse é o objetivo principal do jogo, que já está sendo cotado como um dos melhores de 2025.
Monster Hunter Wilds já está disponível para PlayStation 5, Xbox e PC.