Com Avengers: Doomsday a caminho, o nome mais temido do universo Marvel volta a ganhar força: Victor Von Doom, o Doutor Destino. Considerado por muitos leitores o maior vilão da editora e, para alguns, até maior que Thanos, Doom é um personagem complexo, multifacetado e cheio de versões alternativas que exploram o limite de sua genialidade, ambição e tragédia pessoal.
A ansiedade dos fãs para saber qual será o “Destino” escolhido para o filme só aumenta, especialmente agora que o multiverso se tornou peça central da narrativa cinematográfica da Marvel. E se o MCU decidir mergulhar nas diferentes variantes do icônico monarca Latveriano? As possibilidades são ricas, assustadoras e visualmente impressionantes.
Antes de falar dessas versões, vale lembrar: Joseph Culp foi o primeiro ator a interpretar o Doutor Destino em um live-action, no filme produzido pela Roger Corman em 1994, nunca oficialmente lançado, mas cultuado por fãs e colecionadores. Já Julian McMahon se tornou o primeiro Doutor Destino visto nos cinemas com Quarteto Fantástico (2005) e sua sequência, introduzindo o vilão a uma geração que ainda não conhecia a profundidade do personagem nos quadrinhos. Será que teremos menções honrosas aos atores no novo longa?
Agora, com o MCU pronto para reintroduzir o personagem, listamos algumas variantes que fariam de Avengers: Doomsday um espetáculo ainda mais épico.

Destino Supremo — o Doom que Ultrapassa a Magia e a Ciência
O Doutor Destino já é, em sua versão tradicional, um dos maiores usuários de magia e um dos maiores gênios da Marvel. Mas a variante conhecida como Destino Supremo leva essa dualidade ao extremo. Nessa versão, Doom domina ambos os campos de forma tão absoluta que ultrapassa entidades cósmicas e seres místicos de maior escala. Ele não quer apenas conhecimento, ele quer o controle absoluto da realidade.
A aparição de Destino Supremo no MCU permitiria explorar o Doom mais “divino”, alguém capaz de encarar Eternidade, Galactus ou qualquer entidade cósmica de igual para igual. Seria uma ameaça construída na essência mais pura do personagem: o homem que sempre acreditou que poderia governar melhor que todos.
Conde Otto von Doom — O Doutor Destino da Terra-311
Em Earth-311, também conhecida como o universo “1602” de Neil Gaiman, o mundo Marvel assume uma estética elisabetana. E, nesse cenário, surge Conde Otto von Doom, a versão renascentista do vilão.
Elegante, cruel e movido por intrigas políticas, o Conde Otto seria uma adição visualmente diferente e narrativamente intrigante ao MCU. Sua presença poderia ecoar elementos de fantasia histórica, algo que a Marvel ainda não explorou profundamente nos cinemas.
Além disso, sua introdução abriria portas para a chegada de outros personagens icônicos dessa realidade alternativa, como o “Nicholas Fury” Elizabethano e um “Peter Parquagh” pré-Aranha.
A Doutora Destino — Uma Variante Feminina do Vilão
Com o multiverso agora em jogo, uma variante feminina do Doutor Destino é mais do que possível, é provável. Nos quadrinhos, versões alternativas já apresentaram a ideia de uma Doom mulher, algumas relacionadas à linhagem Latveriana, outras divergindo totalmente da origem tradicional.
Uma Doutora Destino permitiria explorar temas de legado, poder e identidade de forma inédita, além de expandir o impacto de Doom no multiverso. Uma atriz carismática e intensa poderia entregar uma versão tão ameaçadora quanto a original, talvez até mais.
Doom 2099 — O Senhor do Futuro Distópico
Como parte da linha Marvel 2099, esta variante mostra um Victor Von Doom que desperta no futuro e decide retomar o mundo para si, não por tirania pura, mas porque acredita ser o único capaz de salvá-lo do colapso completo.
Nesse universo, Doom se torna presidente, governante global e figura quase messiânica. Mais brutal, mais pragmático e mais tecnológico, Doom 2099 combina armaduras futuristas com uma filosofia revisionista e assustadoramente lógica.
A presença dessa variante no MCU poderia mostrar o que acontece quando Doom vence, governa e, de certa forma, “dá certo”.
Deus Imperador Destino — O Apex do Personagem nas Guerras Secretas de 2015
Por fim, a variante mais temida, celebrada e poderosa de todas: Deus Imperador Destino. Durante as Guerras Secretas de 2015, escritas por Jonathan Hickman, Doom toma para si o poder dos Beyonders e remodela o multiverso destruído em um único mundo, o Battleworld. Lá, ele é literalmente um deus. Sem metáforas. Sem exageros.
Ele decide quem vive, quem morre, quem governa e quem se ajoelha. Seu rosto é moldado com perfeição divina, sua armadura brilha como um símbolo de supremacia e seu ego, que sempre foi colossal, encontra a justificativa máxima para existir.
Se o MCU realmente quiser mostrar por que Doom é considerado um dos maiores personagens da Marvel, Deus Imperador Destino é o ápice inevitável.

Com tantas variantes ricas e complexas, Avengers: Doomsday pode transformar o Doutor Destino em algo muito maior do que apenas “o próximo grande vilão”. Ele pode se tornar a figura central de toda a Saga, uma força inevitável, uma presença onipresente no multiverso.
Seja qual Doom o MCU escolher apresentar, o fato é que o personagem tem potencial para redefinir a franquia inteira, assim como Thanos fez anos atrás. E talvez, ao contrário de Thanos, o maior inimigo dos Vingadores não seja inevitável… Ele será incontornável.



