Se você achava que Kaiju No. 8 ia dar uma pausa no drama e no sofrimento físico dos personagens, o episódio 7 chegou para te lembrar que aqui a regra é simples: quanto maior o poder, maior a dor de cabeça.
Desta vez, o foco sai completamente de Kafka e cai sobre os queridinhos da nova geração, Reno Ichikawa e Iharu Furuhashi. E olha… que presente para quem sempre torceu para ver os dois brilharem sem a sombra do nosso herói meio Kaiju.

Logo no início, somos jogados no dilema de Reno: dominar o lendário traje Número 6, uma armadura poderosa, mas com um histórico nada animador (ninguém até agora sobreviveu por muito tempo a essa belezinha). No papel, parece incrível: gelo, força, status de prodígio. Na prática? O traje suga a vida do garoto como se fosse uma bateria humana prestes a estourar. E claro, não podia faltar o típico “teste de fogo”: enfrentar um Honju de nível 6.4 em menos de dez minutos. Fácil, né? Só que não.
Reno até consegue congelar o Kaiju com 43% de sincronia, mas não atinge o núcleo da criatura. Então, ele decide ir além, elevando a sincronia para 51%. Resultado: olhos sangrando, músculos gritando e a sensação de que a qualquer segundo ele vai cair duro no chão. A animação da Production I.G faz questão de mostrar cada detalhe do colapso, e é impossível não pensar: “esse menino não tem um plano de saúde, não?”.

Mas é aqui que o episódio entrega sua verdadeira cereja do bolo. Se Reno é a estrela brilhante, Iharu é aquele personagem que parecia condenado a ser “o amigo esforçado” e nada mais. Só que não! No momento de maior risco, é ele quem aparece para salvar a situação, ganhando tempo e até desenhando a estratégia para o golpe final.
Essa virada coloca Iharu sob os holofotes e mostra que, no fim, Kaiju No. 8 não é só sobre poderes absurdos, mas também sobre parceria e amadurecimento.

O episódio 7 funciona quase como uma pausa narrativa do arco principal para focar no desenvolvimento de dois personagens secundários que, depois de hoje, já não podem mais ser considerados “figurantes de luxo”. Reno mostra que tem talento, mas também fragilidade. Já Iharu… bem, Iharu provou que às vezes não é preciso carregar o traje mais perigoso para ser indispensável na batalha.
Divertido, tenso e com um ritmo de “vai dar ruim a qualquer momento”, Wall é um daqueles capítulos que deixa a gente ainda mais ansioso pelo que vem depois. Porque se isso foi só um teste, imagina quando os Kaijus de verdade resolverem levar a luta a sério?
Então, já conta pra gente! Qual é o seu time? #TeamReno arriscando a sua vida ou #TeamIharu mostrando que coração e estratégia também salvam o dia?



