Emília Perez está dividindo opiniões por aí e à convite da Paris Filmes, nós do Papo Geek, fomos conferir o longa que estreia somente no dia 06 de fevereiro nos cinemas, e vamos compartilhar tudo o que achamos com vocês por aqui.
De acordo com a sinopse oficial, Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser. Confira o trailer do longa abaixo:
Emília Perez é confuso desde o início de suas gravações, até aqui. Não só as críticas internacionais estão questionando o fato de o filme se passar no México, ter seus personagens mexicanos e ainda assim, ter sido indicado e escolhido como representante da França no Oscar, como a sinopse já demonstra que o filme é confuso, e o filme em si, é ainda mais caótico.
Para começar, o diretor francês Jacques Audiard, responsável pelo filme, revelou que não realizou pesquisas sobre o México para compor a história, o que fica bem claro quando assistimos ao longa e vemos apenas estereótipos na tela. Não é atoa que o mesmo, fez questão de pedir desculpas aos mexicanos pelo acontecido, dias depois do lançamento do filme no país.
Além disso, Jacques Audiard está sendo criticado por colocar atores e atrizes americanas para protagonizarem personagens mexicanos, forçando um sotaque que acaba por deixar o filme ainda mais cansativo e decepcionante.
Deixando todas as polêmicas de lado, Emília Perez só acerta no quesito “arte”. O filme é artístico em sua essência. A fotografia desordenada e os efeitos nos chamam a atenção, mas infelizmente, isso não é o suficiente.

O longa tem um elenco estrelado, mas não significa nada quando vemos que além do elenco, não nos resta nada que mereça a nossa atenção e o nosso tempo. Emília Perez é uma verdadeira perca de tempo. O filme tem um roteiro porco, com insinuações transfóbicas e xenofóbicas, e isso fica claro, desde o desinteresse do próprio diretor do longa em aprender e pesquisar mais sobre o país que ele mesmo escolheu para o filme.
Com histórias jogadas que tentam se completar ao término do longa, e cenas musicais que nos dão vergonha alheia, Emília Perez peca em quase tudo e nos faz questionar, o porquê desse filme ainda concorrer a tantos prêmios renomados da indústria.
Se Coringa 2 foi decepcionante para o público, aqui nós temos uma segunda versão do longa, que entrega músicas repetitivas e coreografias fracas, salvas apenas pela bela atuação de Zoë Saldaña.
No Brasil, Emília Pérez chega aos cinemas em 6 de fevereiro de 2025 e o longa será distribuído pela Paris Filmes.