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Demolidor: Renascido e sua estreia triunfal no MCU.

Um excelente respiro para o MCU.

Demolidor: Renascido está de volta, cinco anos após o final da terceira temporada. Agora oficialmente parte do MCU, a série se passa no universo pós-Blip, embora esse evento não seja mencionado ou tenha grande relevância para a trama. A primeira grande reviravolta já aparece: vemos a queda do Demônio de Hell’s Kitchen, especialmente após seu grande amigo, Foggy Nelson, ser morto por Poindexter. Esse acontecimento traz uma nova emoção para Matt Murdock — a vontade de matar.

A série avança um ano, e Matt Murdock não é mais o Demolidor. Em seu oposto, Wilson Fisk também não é mais o Rei do Crime. Ambos estão em uma luta interna contra suas identidades, o que dá uma dinâmica interessante à trama. A série trabalha de maneira brilhante esses opostos: Matt tentando abandonar a identidade de Demolidor e, ao mesmo tempo, Fisk tentando deixar para trás seu reinado como Rei do Crime e se tornar o prefeito de Nova York.

E chegamos no ponto que eu mais amei na série: Demolidor: Renascido é uma série de advogados, ou pelo menos era até os últimos capítulos. Ver Matt Murdock resolvendo seus problemas de maneira legal e lutando para fazer justiça da forma certa é algo maravilhoso. Sinceramente, foi o que faltou em She-Hulk, e vale lembrar que a aparição do Demolidor naquela série foi, no mínimo, esquecível (ainda bem).

Com Matt lutando para se dedicar à advocacia e levar uma vida normal, vemos também Fisk assumindo a política como prefeito. E, devo dizer, ele me enganou por um momento. No entanto, como a série explora esses paralelos, não demorou muito para que ele mostrasse a face do Rei do Crime novamente.

Essa dinâmica de opostos é algo genial que eu não esperava. O nome “Renascido” faz todo sentido, já que ele se aplica tanto a Matt quanto a Fisk, que passam por seus próprios processos de renascimento, um como Demolidor e outro como o Rei do Crime. E, convenhamos, a cena de renascimento dos dois é simplesmente maravilhosa. As cenas de ação são uma continuidade das anteriores, herdadas da época em que a Netflix produzia a série, mas com uma qualidade ainda maior.

Uma grande dúvida era sobre a violência na série, agora que a Disney a está produzindo. E a resposta é sim, a violência é mantida, com momentos até mais intensos, me fazendo questionar em alguns momentos: “É sério que a Disney deixou isso passar?”

Se eu tiver que ser chato e apontar algo para reclamar, seria o CGI, que em alguns momentos (2 ou 3 episódios no máximo) deixa a desejar. Mas, sinceramente, isso não atrapalha em nada o desenvolvimento da história.

Demolidor: Renascido foi uma grata surpresa, especialmente após as crises recentes da Marvel e o fato da série ter sido refeita do zero. O legado deixado pela Netflix se mantém e é ainda mais aprimorado. Com uma grande expectativa para a segunda temporada, posso dizer com facilidade que Demolidor: Renascido é, sem dúvida, a melhor série da Marvel até agora, além de ser o melhor produto lançado pela Marvel em 2025… até agora.

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