Em um mundo onde grandes franquias dominam o cinema e a TV, poucos nomes conseguiram se firmar como símbolos dessa era como Pedro Pascal. Dono de um carisma raro, versatilidade absurda e um olhar que carrega tanto ternura quanto ameaça, o ator chileno-americano se transformou, ao longo dos anos 2020, em algo maior que um galã: um ícone cultural.
De mundos pós-apocalípticos a galáxias distantes, de tronos de ferro a investigações do narcotráfico, Pedro Pascal parece estar em todos os lugares. E agora, em 2025, ele se prepara para talvez sua maior estreia até aqui: Reed Richards, o Sr. Fantástico do novo Quarteto Fantástico da Marvel Studios.

A escolha de Pedro Pascal para liderar o reboot do Quarteto Fantástico dividiu opiniões no começo, como tudo no universo da Marvel. Mas com o tempo, e especialmente após as primeiras imagens divulgadas e entrevistas nos bastidores, a comunidade geek parece ter se rendido. Pascal traz algo que Reed Richards sempre precisou: autoridade intelectual, maturidade emocional e humanidade.
Ao contrário das versões anteriores, que soavam distantes ou frias, o Reed de Pascal promete ser um líder carismático e realista, cercado por um time jovem e talentoso. A estreia, prevista para o segundo semestre de 2025, é tratada como o pontapé definitivo para a nova fase da Marvel nos cinemas, e Pedro será o rosto dessa transição. Se um dia, todos os holofotes estavam mirados no nosso querido Robert Downey Jr. como Homem de Ferro, hoje, é Pedro Pascal quem toma esse posto importante na Marvel Studios, como Reed Richards.
Antes da Marvel, Pedro Pascal já havia deixado sua marca em The Mandalorian, onde, mesmo escondido atrás de um capacete durante boa parte das temporadas, entregou emoção e profundidade ao silencioso Din Djarin. Sua química com o adorável Grogu (vulgo Baby Yoda) foi a base do sucesso da série, que revitalizou o universo Star Wars para uma nova geração.

Logo em seguida, ele trocou o capacete por uma espingarda improvisada em The Last of Us, série da HBO baseada no jogo homônimo. Como Joel, Pascal brilhou ao interpretar um homem quebrado, endurecido pela dor, mas que aos poucos recupera sua humanidade por meio da relação com Ellie (Bella Ramsey). O papel rendeu indicações e aplausos da crítica, além de consolidar seu lugar como um dos maiores nomes da TV mundial.

Mas a construção desse caminho começou antes. Em Game of Thrones, seu personagem Oberyn Martell apareceu em apenas uma temporada, e mesmo assim, se tornou um dos favoritos dos fãs. Seu carisma explosivo e o trágico desfecho nas mãos (ou melhor, nos polegares) da Montanha garantiram um lugar fixo na memória da cultura pop.
Já em Narcos, ele viveu Javier Peña, um agente da DEA que atravessa o labirinto moral da guerra contra o tráfico. A série o posicionou como um ator de presença forte, pronto para carregar tramas densas e politicamente complexas.

O mais curioso é que, mesmo envolvido em tantas franquias grandiosas, Pedro Pascal nunca parece repetitivo. Cada papel tem uma voz, um ritmo e uma energia diferentes. E é justamente isso que o torna o ator perfeito para esta década: ele é camaleônico, acessível, emocional e multifacetado, tudo o que os grandes estúdios procuram, e tudo o que o público ama acompanhar.
Mais do que um ator de sucesso, Pascal se tornou um ponto de conexão entre públicos diversos: o gamer, o nerd raiz, o fã de novelas políticas, o consumidor de sci-fi, o adolescente que cresceu com a Marvel, o adulto que se emocionou com a HBO. Todos têm um “Pedro Pascal favorito”.

Com o lançamento do novo Quarteto Fantástico, Pedro Pascal deve atingir um novo nível de visibilidade global. Não apenas por estar no centro do MCU, mas por representar uma nova era de protagonismo latino em Hollywood.
Se os anos 2020 têm um rosto na cultura pop, esse rosto é dele. E, honestamente, estamos adorando ver. E vocês do lado daí?



