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The Lost City of Un’Goro: Hearthstone resgata a magia da Cratera com inteligência e nostalgia.

A nova expansão de Hearthstone revisita Un’Goro com inovação mecânica, narrativa envolvente e um meta mais diversificado.

Em um momento em que os jogos de cartas digitais precisam equilibrar inovação e identidade, The Lost City of Un’Goro, lançada em 8 de julho de 2025, brilha como um retorno ponderado à Cratera de Un’Goro. É a segunda expansão do Year of the Raptor, trazendo de volta o cenário de 2017 com maturidade estética e mecânica, mas sem depender exclusivamente da nostalgia.

A história leva os jogadores até uma cidade perdida dos Tortollans, escondida sob um manto pré-histórico dentro da cratera. A narrativa segue Loh, ao lado de Elise Starseeker e Umbra. Visualmente, a expansão se destaca pela arte detalhada das cartas e seus efeitos imersivos, principalmente nas cartas lendárias.

A nova palavra-chave Kindred (afinidade) aprofunda a sinergia tribal ou por escola mágica: cartas ganham efeitos extras se outro card da mesma tribo/escola foi jogado no turno anterior. É uma versão mais exigente e flexível das sinergias de 2017.

Já os Map cards introduzem uma abordagem inteligente à aleatoriedade: você Descobre uma carta, e se jogá-la no mesmo turno pode descobrir novamente entre as restantes, equilibrando sorte e estratégia.

O retorno das Missões Lendárias (Quests) reforça a trajetória de jogo planejada objetivos poderosos desde a mão inicial, com recompensas impactantes. E logo temos os Story Cards, feitiços que recontam eventos da expansão original, fazem a ponte narrativa entre 2017 e 2025 de forma interessante.

Com 145 cartas novas, incluindo Quests, Kindred e Map Cards, a expansão traz ferramentas para suprir diferentes estilos de jogo: decks de controle, tribais e builds mais calculados. A expectativa é que o meta se torne mais plural, longe de listas dominantes por tempo excessivo.

The Lost City of Un’Goro é um resgate narrativo e mecânico que respeita as raízes de Hearthstone, ao mesmo tempo em que se reinventa. Mais do que revisitar um clássico, traz evolução de sinergias, flexibilidade e narrativa integrada. Um retorno digno à selva equilibrado, estratégico e vibrante.

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